Se pararmos alguns instantes para escutar as pessoas ao redor, seja na academia, na praça de alimentação do shopping ou no escritório de trabalho, em poucos minutos escutaremos a palavra preocupação sendo pronunciada em diversas conversas. “Estou preocupada, meu filho não se interessa pelos estudos!” “Não dormi nada de preocupação. Com esta crise tenho medo de perder o emprego todo santo dia.” ”Só relaxo quando o avião pousar. Com tantas notícias de desastres, fico preocupado até colocar os dois pés no chão.” Viver preocupado se tornou o passatempo nacional.

Há uma explicação por trás de tanta preocupação. Fomos “programados” para isso. A prioridade número um de nosso cérebro é nos manter vivos. E a preocupação é um mecanismo evolutivo para nossa sobrevivência. Os mesmo circuitos cerebrais que contribuem para nossa tomada de decisão e capacidade de solucionar problemas também produzem nossa preocupação. Para o nosso cérebro a quantidade de envolvimento emocional é uma das poucas diferenças entre planejamento e preocupação.

A boa notícia é que há como aprender a guiar nossos pensamentos para não permanecer 24 horas por dia na armadilha das preocupações eternas. E aqui vão alguns passos para começar a compreender e realizar isto:

– Cultive uma maior consciência sobre suas emoções –
Segundo o estudo “Putting Feelings Into Words” (University of California) tornar-se consciente do seu estado emocional acarreta em uma mudança no cortex frontal. Saber reconhecer quando estamos preocupados, identificar e nomear as emoções pode ser uma boa forma de criar esta consciência.

– Não olhe para trás ou para frente –
Quando perceber sua mente completamente tomada pelo passado ou pelo futuro busque retornar os pensamentos ao presente, pense no que está acontecendo exatamente aqui e exatamente agora. Pratique a Atenção Plena (Mindfulness), segundo a pesquisa “Neural mechanisms of symptom improvements in generalized anxiety disorder following mindfulness training” (2013), com repetição, a pratica de Mindfulness proporciona a redução duradoura da ansiedade e preocupação excessiva.

– Procure tomar uma decisão –
Tomar uma decisão, mesmo que pequena, em relação ao que te preocupa desvia o foco de percepção do seu cérebro para coisas mais importantes. Tomar uma decisão, qualquer que seja ela, eleva sua percepção de controle o que impacta em seu humor e confiança. Assim fica mais fácil tomar uma atitude positiva.

Fonte:
http://www.mindbodygreen.com/0-18459/how-to-rescue-yourself-from-obsessive-worrying.html

 

 

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